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CAROLINA FRANÇA BATISTA CRP 05/16.068
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SOBRE A FORMAÇÃO EM PSICANÁLISE

Com o legado de Freud, diversos psicanalistas prosseguiram com prática clínica, produção teórica e formação em psicanálise. Lacan, psiquiatra de formação, aproximou-se da psicanálise com a sua tese de doutorado, Da Psicose Paranóica em suas Relações com a Personalidade, onde trabalha o caso clínico Aimée.

 

Lacan introduziu novos pilares para a formação do psicanalista considerando o alcance e o sentido do texto freudiano e da prática clínica da psicanálise.

 

A minha escolha de formação em psicanálise pela escola de Lacan passa pelas notoriedades de seu ensino. O seu retorno ao texto de Freud, reintroduziu a psicanálise aos problemas epistemológicos de seu tempo. Lacan faz ressoar novamente a radicalidade da experiência do inconsciente, com a complexidade que a transmissão freudiana exige. 

 

A formação do psicanalista, pela escola de Lacan, é uma percurso contínuo, ou seja, sem período demarcado de interrupção e é composto pela psicanálise pessoal, pelo estudo em pequenos grupos designados cartéis e pela supervisão da prática clínica.

As experiências com variadas modalidades de urgências subjetivas, ao longo da minha formação contínua, demonstraram como a hipótese freudiana do inconsciente permite articular, no tratamento pela fala, os eventos e experiências que ultrapassam os indivíduos, no que intencionavam com suas falas e ações. Este excesso tende a se apresentar de modo enigmático. A escolha pelo tratamento psicanalítico parte da constituição de um lugar onde é possível  desvelar o que é pertinente neste mal-estar e no seu sofrimento.

© 2025 por Carolina França Batista

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